Oruam fala sobre policial que se tornou alvo de processo por tirar foto com ele: “Não tenho um dia de paz”

Artista esclareceu sua posição e mencionou a injustiça que sente
5 de fevereiro de 2025
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Oruam fala sobre policial
Foto: Brazil News

Após um policial se tornar alvo de processo por tirar foto com Oruam, filho do traficante Marcinho VP, o rapper decidiu aparecer em seus stories do Instagram na última terça-feira (04) para se pronunciar sobre o assunto.

O artista integrante da gravadora Mainstreet desabafou sobre a situação e citou a injustiça que sente ao ser taxado como bandido.

“Eu não tenho um dia de paz, ele só queria um vídeo para a filha dele. Não tenho culpa do pai que eu tenho. Não sou bandido, sou artista. Eles criam um monstro, eles querem que eu me revolte. A filha dele é fã. Ele pediu um vídeo para filha dele”

– Oruam

O agente que pediu a selfie com Oruam, segundo revelado pelo próprio cantor, desejava fazer um registro para sua filha, que seria fã do autor de sucessos como “Para de Mentir” e “Papo de Agustinho“.

A investigação pela conduta acontece pois o policial estava fardado e em horário de trabalho quando tirou a foto. A trajetória artística e o passado do rapper e do seu pai também estão sendo analisados no caso que se tornou motivo de polêmica nas redes sociais.

Em entrevista ao jornal Metrópoles, o comandante-geral da PM, Marcelo de Menezes Nogueira, comentou sobre o ocorrido. “Determinei a abertura de inquérito policial militar, de cunho interno, a ser realizado pela corregedoria. Não farei julgamento preliminar, mas entendo que não é recomendável associar um órgão policial a um rapper que exalta o fato de ser filho de traficante”, disse.

“À medida que o policial está fardado, a serviço da segurança do estado, efetivamente minha visão é que não é desejável essa conduta. Repudio a posição do policial. Ela não representa a posição da Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro. Sem prejulgar, vamos promover a oitiva do policial para entender a dinâmica e a circunstância do ato. Vamos apurar respeitando o direito ao contraditório e à ampla defesa”, complementou Marcelo.

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